quinta-feira, abril 27, 2006

FUMO

FUMO

O fumo é a grafia com que escreve
A mão devaneadora da quimera
No seu estilo curvilíneo, leve,
E vário como um céu de primavera.

Eu dela (quem melhor a compreendera!)
Entendo só algum dizer mais breve...
Gente há que a compreende e a considera
Clara como o luar em chão de neve.

São os alheados, os que vão sonhando
Ininterruptamente, mesmo quando
Os chicoteia o maximo tormento,

Os que já sem remédio, ainda esperam,
Os felizes da desgraça, _ os que souberam
Por toda a sua fé num sentimento!...

Augusto Gil

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

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Um abraço amigo,
Daniela

7:57 da tarde  

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