domingo, março 09, 2008

XOSE LOIS GARCIA

ABRILSONETOS
Soneto nº 29

Non sei que dicir de tanta cousa
non sei que dicir de tanta ruina
dese corvo que no corazón apousa
e dun pombo refuxiado na retina.

O tempo chega coa morte extenuada
poñendo un paréntese ao meu riso
nunha esperanza que chega alterada
por eu dicir o que outro non dixo.

Seara de centeo aínda non medrado
vestixio iluminando outro repouso
pálidas espigas sen o corpo amado.

Corpo que levou o que nunca trouxo
na inclinación dun sol retardado
no mesmo piar dun fúnebre moucho.


Xose Lois Garcia

http://www.xoseloisgarcia.com/

25 Comments:

Blogger Lúcia Laborda said...

Oie lindinho! Esse poeta não conhecia. Mas gostei muito do poema, ainda que tenha achado triste.
Bom final de semana!
Beijos

5:37 da tarde  
Blogger Inma said...

Gracias, amigo por dejar un poema tan bueno. Puedo confesar que no lo conocía.
Fue un placer descubrirlo desde tus letras.
Un abrazo

10:10 da tarde  
Blogger Fernanda Papandrea said...

bonito poema!

beijos

12:09 da manhã  
Blogger Peliculas Hindu***Filme Indiene said...

Hola

Gracias por tu comentario,y por pasarte por mi casa,eres bienvenido!!

Muy bonita poema!!

Tengo un regalito para ti y para tu blog en mi casa.

Feliz fin de semana

Nyki

12:24 da tarde  
Blogger Martinha said...

O tempo pode ser um factor preponderante no decorrer das coisas...

Beijinhos *

2:54 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Muito obrigada, Manuel.
Gosto este poèma,mas nao conhece
"Xose Lois Garcia"?
Bom fim de semana.
Cristina

8:38 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Não conhecia este belo soneto...

Meu doce beijo deixo

10:51 da tarde  
Blogger Alice Matos said...

Olá, Manuel...
Mais um belo poema... pena que o meu espanhol não me permita entender o que desejaria...

Deixo-te a sugestão "Ícaro"... acompanha-me há anos...

Um beijo...

10:16 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Todos os dias descobres umnovo poeta. Este pelos vistos é "novo" para todos os que te visitaram hoje. O poema é belo! Agraadeço a visita que fizeste ao meu blog. A D.Carlota Joaquina era uma linda mulher, não era????

8:10 da tarde  
Blogger Elvira Carvalho said...

Um belo poema, de um poeta galego pouco mais velho que eu.
Uma boa semana
Um abraço

9:36 da tarde  
Blogger Gerardo Omaña Márquez said...

Estupendo poema que llega y enternece.
Gracias por tus deferencias y por tu apoyo en los comentarios que permiten el estimulo.

Un abrazo en tu alma.

4:16 da tarde  
Blogger Letícia Losekann Coelho said...

Obrigada pela visitam em meu blog...vim conhecer o teu! Não conhecia esse poema, e achei belo demais, apesar de ser triste!
beijos

6:35 da tarde  
Blogger BETTINA PERRONI said...

Gracias por esas flores que has puesto como detalle al 8 de marzo...

Por otro lado, siempre un honor conocer poemas de este calibre que siempre invitan a la reflexión.

Muito obrigada amigo :D

9:51 da tarde  
Blogger Mª Jose M. said...

Non sei que dicir!

Belas palavras para falar de cruas realidades, quantas vezes passando-nos ao lado...
Tempos em a que as searas não eram ( e ainda não são)luminosas, capazes de mitigar a fome, de calar a lágrima - de curar feridas das guerras entre os Homens.

:::::::::::::

Nao sei que dizer!
A nao ser que essas flores ...
Gostei de ver.
Pelo Dia Internacional da Mulher.
Discreto e singelo gesto.
Bem -Haja

Um Abraço

2:18 da manhã  
Blogger Andreia said...

Um a boa semana para ti!

9:22 da manhã  
Blogger sónia said...

"Não sei" o que dizer de tão fantástico poema...;) o abril é isso mesmo...um abrir portas a uma esperança sempre vivida!

beijo

11:00 da manhã  
Blogger Carla said...

é fúnebre o piar do mocho, mas é de uma beleza enorme este poema, de um poeta que não conhecia

1:26 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Um poema triste, mas não deixa de ser menos belo!

Obrigada, pela tua incansável partilha com quem te lê!

Um beijo de amizade...

Maria

3:21 da tarde  
Blogger Katina said...

Manuel:
Primero disculparme por no responder tus letras , pero estoy con un problema en el computador y perdí mi maravilloso traductor que tenía guardado.
No he podido escribir en portugues , espero me entiendas un poquito.
Te dejo un abrazo cariñoso y que tengas un lindo fin de semana.

12:51 da manhã  
Blogger fgiucich said...

Todo llega, inexorablemente. Una pequeña joyita. Abrazos.

9:47 da manhã  
Blogger Jacinta Dantas said...

Poema bonito.
Triste, mas bonito.
Um abraço
Jacinta

10:52 da manhã  
Blogger Dalva M. Ferreira said...

Lindo poema,obrigada por dá-lo aos nossos olhos. Um abraço brasileiro.

1:01 da tarde  
Blogger LuzdeLua said...

Belo poema.
Passando deixo um abraço amigo.
Bjs

7:19 da tarde  
Blogger BETTINA PERRONI said...

Bello.... Me encantó!.

Sabes?, muchas veces el quedarse callados es la mejor opción.

Beijos Manuel! :)

1:13 da manhã  
Blogger mariam [Maria Martins] said...

Olá
"saltitei" por aqui...e, gostei...
gostei de conhecer um pouquinho da escrita de «Xosé Lois García», vou querer conhecer mais... o poema pareceu-me escrito em Galego, conheço pouco mas aprecio alguma música da Galiza, com fortes raízes Celtas...deixo-lhe exemplo.
ah! e obrigada p`la visita.
«UXIA»
http://www.youtube.com/watch?v=jT08nXnkkok

http://www.youtube.com/watch?v=UVUFja4LcHc

um sorriso :)

11:31 da manhã  

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