sexta-feira, junho 27, 2008

AO CAIR DA NEVE

Condenando o desalento
Disse o tempo e não desdisse,
O sol no seu movimento
É o bordão da velhice.

Se o espírito resiste
Ao tempo no seu labor,
A velhice é como a neve
Na pétala duma flor.

Sendo o violino afinado
Sob o ritmo da emoção,
A saudade do passado
Fala-nos no coração.

Maria Júlia de Sá Nogueira

15 Comments:

Blogger Lúcia Laborda said...

Oie lindinho! Que bela poesia! Singela, doce, linda!
Bom fim de semana! Beijos

9:37 da tarde  
Blogger Celeste said...

Ay, Manuel... hacía días que no suspiraba.

Beso celeste.

9:43 da tarde  
Blogger SAM said...

Linda poesia de Maria Júlia de Sá Nogueira. É ler para sentir a reflexão emotiva sobre o tempo e as emoções que guardam o coração na maturidade...


Ótimo fim de semana. Beijos

10:31 da tarde  
Blogger pin gente said...

e fala, sim...
lindo!
abraço
luísa

11:11 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Linda poesia^^
E acredito no que disse, podemos mudar o futuro. Por mais difícil que possa paracer...
E fazendo isso, mostramos aos outros, servimos de exemplo...
Provavelmente é nosso dever buscar a felicidade, mas claro, respeitndo os outros para isso.
Muito obrigada!
Bjsss

1:09 da manhã  
Blogger mundo azul said...

...que bonito! Gostei do poema!
Beijos de luz e um final de semana muito feliz...

3:34 da manhã  
Blogger Martinha said...

"A saudade do passado
Fala-nos no coração."

É verdade. Quantas vezes não damos por nós a recordar momentos passados que nos fizeram muito felizes, enquanto sonhamos por mais? Mesmo as pessoas mais velhas, já que o texto fala de velhice, recordam muito a sua vida de quando eram mais novos com saudade, mas com tudo guardado no coração.
Beijo Manuel *
Bom fim de semana.

12:48 da tarde  
Blogger RENATA CORDEIRO said...

É muito lindo esse poema. Deve ser divulgado. Não se se está apar de que terça fui hospitalizada devido a câncer no útero e que hj voltei para casa e já fiz um post dedicado a todos, mesmo aos que não sabiam.
Apareça por lá,
wwwrenatacordeiro.blogspot.com/
não há ponto depois de www
Um beijo afetuoso da Rê

5:49 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Bonito.A velhice é um desaforo.Não há como torná-la romântica.

6:10 da tarde  
Blogger Desnuda said...

Belo fim de semana!

Beijos

6:12 da tarde  
Blogger Katina said...

El espìritu se resiste , es que el alma nunca envejece , el amor traspasa edades y tiempos y permanece en esa flor.
Un fuerte abrazo.

3:15 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

nice poems, those that im able to understand

2:17 da tarde  
Blogger Menina do Rio said...

E nas cordas afinadas do violino, a saudade é sempre presente.

Manu, um beijinho pra tu

Boa semana, querido

6:57 da tarde  
Blogger Lyra said...

Passo por aqui para te ler e reler, o que sabe sempre muito bem!

Aproveito para te desejar uma execelente semana.

Beijinhos e até breve.

;O)

1:08 da tarde  
Blogger Ángel Azul said...

Querido Manuel, la portuguesa que nació hace mucho tiempo en Guilhim, Estói y siendo pequeña emigró a Argentina a partido ahora a un lugar intemporal.
Yo le contaba de ti y de tus poemas y le gustaba saber que había un portugues encantador en la web que me mandaba mails.
Un abrazo y gracias.

3:40 da tarde  

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