terça-feira, novembro 04, 2008

RECORDAR É VIVER

Quando eu era criança e inocente,
E nem sequer sabia o que era a vida,
Morria por me ver grande e crescida
E ser considerada como gente !

Cresci, fui me fazendo adolescente
E mais me deu a fúria na corrida,
Tecendo eu nessa altura e iludida,
Castelos muito lindos, no presente !

Mais tarde, já mulher, em modos francos
Aos poucos fui sabendo, os contratempos
Que a vida nos traz sempre, quando avança !

E hoje, com alguns cabelos brancos,
Recordo, com saudade os outros tempos
E choro, por não ser, sempre criança !...

Maria Joana Couto

25 Comments:

Blogger Cadinho RoCo said...

Mas há sempre um novo tempo ao nosso dispor.
Csdiho RoCo

8:09 da tarde  
Blogger fgiucich said...

Cuánta verdad!!! Abrazos.

10:07 da manhã  
Blogger Liliana Lucki said...

Hermoso lo escrito.

Sentido y facil de comprender.

Las grandes verdades.

Desde Argentina,una pintora que ama leer....

Mia felicitaciones.Liliana

2:26 da tarde  
Blogger BETTINA PERRONI said...

Aquellos días... son como los soles que nacen en las mañanas... son días de verdadera libertad querido Manuel, fueron los días de inocencia.

Besitos,

5:25 da tarde  
Blogger Lúcia Laborda said...

É meu amigo indo, recordar é sonhar com o que foi bom e acreditar que ainda vamos ter.
Beijos

6:41 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

E, hoje, com alguns cabelos brancos
Guardo em , com saudade,sim, outros tempos
Não choro por não sempre criança...
Há um pedacinho dela sempre comigo!

Belo, como sempre, o que nos deixa
Obrigada por esta partilha
Por dar voz a belos poemas, sempre

Um Abraço,

MJ

7:02 da tarde  
Blogger Ana Maria said...

Todos nós somos eternas crianças.
Beijinhos!

12:18 da manhã  
Blogger Hermínia Nadais said...

Faz muito tempo que não navego por aqui... e quase por lado nenhum. Gostei imenso do que vi. espero que a vida comece e restituir-me o tempo que me tem roubado... pois tenho muitas saudades de todos os meus amigos virtuais.
Bjs

12:21 da manhã  
Blogger Marysol Salval said...

Ojalá todos podamos sacar el niño que mora en nuestras almas.
Un abrazo, estimado Manuel.

4:50 da manhã  
Blogger Rita Aiagarim said...

É mesmo verdade...mas todas as idades sao idades de viver, de sentir, de aprender, de sorrir.

4:03 da tarde  
Blogger pico minha ilha said...

Recordar é viver, e há sempre um novo tempo para viver mesmo com nossos cabelos brancos.Abraço fraterno.S.A

5:35 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Mais um soneto pesquisado no baú do teu coração.

Quanta a verdade exposta na poetisa... e em ti, meu querido amigo... tão sensível e discreto.

Beijo de amizade.

6:01 da tarde  
Blogger mariam [Maria Martins] said...

Manuel,
...o tempo não tem idade
avança inexorável e só
passa os dedos na nossa pele
em afagos doces ou mordazes
deixando marca
somos pedaços de pedra poema...

um grande abraço
e um sorriso :)

mariam

8:13 da tarde  
Blogger Maria Dias said...

Pq somos assim?Queremos tanto crescer e ser donos de nós mesmos mas depois sonhamos com nossa infância e o tempo q nao volta nunca mais...

Beijo!

12:05 da tarde  
Blogger Verena Sánchez Doering said...

Querido amigo

Por motivos complicados que he tenido de salud y bastantes problemas personales, no he podido estar cerca de ti
Solo darte las gracias por tus saludos y tu compañía todo este tiempo
Todo esto ha sido lo que me ha mantenido alejada de la Net sin poder contestar los saludos pero si he leído todo lo que me has envidado y gracias por sentirte cerca

Mil gracias y desde mi corazón te envío todo mi cariño
Voy un poco mejor, y hoy me he dado fuerzas para saludarte y enviarte todo mi cariño

Un abrazo grande y sigo contigo apoyando todo lo que haces
Mil besitos, mil abrazos y mil disculpas
Que estés muy bien

Gracias amigo, por cada saludo tuyo y por estar cerca, un abrazo muy grande


Verena

Siempre bellos poemas

5:17 da tarde  
Blogger Dalva M. Ferreira said...

Gostei... é isso mesmo que acontece. Um abração aqui da outra margem do grande lago.

12:15 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

A infância é um momento memorável que tanto vale viver. A inocência e da admiração e não parar ao pormenor. A vida tem suas temporadas belas. No caso que me parece ser o melhor.

Não olhe para os reveses, olha para isto com alegria.

Eu deixo-lhe um beijo feliz e saudável da minha alma!

5:14 da tarde  
Blogger Sandra Daniela said...

Olá!...
O título do teu post, diz tudo: Recordar é viver!

... e acho que dentro de nós mantemos sempre a criança que fomos, ou pelo menos, assim devia de ser...


um beijinho
bom fim de semana

7:01 da tarde  
Blogger Unknown said...

Muito original...voltarei


http://www.arte-e-ponto.blogspot.com

8:28 da tarde  
Blogger Elvira Carvalho said...

Belo poema amigo recheado de grandes verdades.
Um abraço e bom Domingo

12:49 da manhã  
Blogger Blog de alma said...

Me recordó a otro poema:

Era un niño que soñaba

Era un niño que soñaba
un caballo de cartón.
Abrió los ojos el niño
y el caballito no vio.

Con un caballito blanco
el niño volvió a soñar;
y por la crin lo cogía...
¡Ahora no te escaparás!

Apenas lo hubo cogido,
el niño se despertó.
Tenía el puño cerrado.
¡El caballito voló!

Quedóse el niño muy serio
pensando que no es verdad
un caballito soñado.
Y ya no volvió a soñar.

Pero el niño se hizo mozo
y el mozo tuvo un amor,
y a su amada le decía:
¿Tú eres de verdad o no?

Cuando el mozo se hizo viejo
pensaba: Todo es soñar,
y el caballito soñado
y el caballo de verdad.

Y cuando le vino la muerte,
el viejo a su corazón
preguntaba: ¿Tú eres sueño?
¡Quién sabe si despertó!

Antonio Machado

5:12 da tarde  
Blogger Felipe Fanuel said...

Vivo recordando, recordo vivendo. Nossa língua é prestigiada com a palavra que expressa isso muito bem: saudade.

11:57 da manhã  
Blogger Natália Eleutério said...

Obrigado pela visita e comentário, vi conhecer o seu cantinho,parabéns, vou voltar mais vezes, ;)

7:01 da tarde  
Blogger Muse said...

des textes qui se croisent ce soir...les cheveux blanc nous font voir ce que nous n'auront plus, les chemins que nous avons pris ou ceux que nous aurions dû prendre...

10:03 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Hermoso soneto. Gracias.

5:52 da manhã  

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