domingo, novembro 16, 2008

SÓROR MARIA DO CÉU

Cobridme de flores,
Que muero de amores.

Por que de mi aliento el ayre
No lleve el olor sublime,
Cobridme.

Sea, porque todo es uno,
Alientos de amor y olores
De flores.

De azucenas y jasmines
Aqui la mortaja espero,
Que muero.

Si me perguntais de que
Respondo, en dulces rigores:
De amores.

Sóror Maria do Céu
(1658-c. 1752)

11 Comments:

Blogger Menina do Rio said...

Morrer de amores...
Mesmo que coberto de flores!
Mas não seria a vida apenas um semear o jardim da morte?

Um beijinho pra tu Manu

9:44 da tarde  
Blogger Graça Pires said...

Uma doçura de poema!
Um abraço.

12:53 da tarde  
Blogger Rosa Brava said...

Pelo apreço que tenho por este blogue, tenho um Prémio para ele, que espero que aceites.

Um abraço,

5:15 da tarde  
Blogger Violeta said...

Um lindo poema de amor.

6:44 da tarde  
Blogger Ana Maria said...

Belíssimo poema de amor!
Aguardo você nos meus blogs.
Bjs!

10:31 da tarde  
Blogger Micas said...

Que delícia. Não conhecia, grata pela partilha.

8:48 da manhã  
Blogger pin gente said...

assim de amor se morre em vida.

um abraço, manel

10:23 da manhã  
Blogger mariam [Maria Martins] said...

Manuel,
tão bonito, fala d'amores, de flores, de cheiros...e que marotita esta Sóror Maria do Céu! bem, se calhar morria d'amores p'lo Divino ;)

obrigada p'la divulgação e partilha, não conhecia esta poetisa :)

boa semana
um sorriso :)

10:42 da tarde  
Blogger Ondina said...

Muero de amores
que me pinchó una rosa
y en ella dejé mi sangre,
su espina en mi corazón
y yo me muero de amor.

Es muerte esa que te llena de vida.

Un beso

2:26 da tarde  
Blogger São said...

Como é possível Vaticano ainda defender o celibato?!
Tudo de bom.

4:53 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Morir de amor y cubierta de flores, serìa un sueño maravilloso.

Besitos desde el ♥

7:03 da tarde  

Enviar um comentário

<< Home