sexta-feira, fevereiro 05, 2010

SONETO

Ferido e sem ter cura parecia
o forte e duro Telepho temido
por aquelle que na agoa foi metido
a quem ferro nenhum cortar podia.

Ao Phebeo oraculo pedia
conselho para ser restituido
respondeo que tornasse a ser ferido
de quem o ja ferira e sararia.

Asi senhora quer minha ventura
que ferido de vervos claramente
com vos tornar a ver amor me cura.

Me he tam doce vosa fermosura
que fico como hydropico doente
que com beber lhe crece mais secura.

poema retirado do
Cancioneiro de D. Cecília de Portugal

7 Comments:

Blogger Baila sem peso said...

Seria a sua grande ventura
beber daquele amor em formosura!
Se ficasse doente de sede ferido
na espera de novo ser socorrido...
um beber sempre que faz secura!

Tive dificuldade!!!!!!
nem sei se estive à altura
mas achei que num todo
o amor quanto mais se bebe
mais ele nos faz secura!!!

Beijo amigo e bom fim-de-semana

4:48 da tarde  
Anonymous Ivete said...

O amor faz querer sempre mais a presença do ente amado.Ainda assim, de tanto amor parece quase tornar-se doença...


Um abraço

5:40 da tarde  
Blogger david santos said...

Olá Depropósito!
Já conhecia, mas adorei a ideia que tiveste em trazer aqui este SONETO. É fantástico. Parabéns e um bom Domingo.

1:58 da tarde  
Blogger Abril Lech said...

Adorei!

11:42 da tarde  
Blogger Steki said...

Bello soneto. He comprendido bastante, jeje.
Muito obrigada pelo paso por mi blog.
Beijinhos.
STEKI.

7:08 da tarde  
Blogger AnaM.M.N said...

Cuanta belleza lírica.

Besos

5:17 da tarde  
Anonymous lidia said...

BUENAS TARDES ,PARA NOSOTROS,ARGENTINA,GRACIAS POR EL COMENTARIO EN MI BLOG,SE AGRADECE X QUE ES UNA CARICIA EN EL ALMA...
GRACIAS
LIDIA-LA ESCRIBA ADORO PORTUGAL,SU MUSICA,PUES TODO Y TENGO MUCHOS SEGUIDORES DE ESE PAIS,MUCHAS GRACIAS

7:50 da tarde  

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