quarta-feira, outubro 01, 2014

ARMA SECRETA

Tenho uma arma secreta
ao serviço das nações.
Não tem carga nem espoleta
mas dispara em linha recta
mais longe que os foguetões.

Não é Júpiter, nem Thor,
nem Snark ou outros que tais.
É coisa muito melhor
que todo o vasto teor
dos Cabos Canaverais.

A potência destinada
às rotações da turbina
não vem da nafta queimada,
nem é de água-oxigenada
nem de ergóis de furalina.

Erecta, na torre erguida,
em alerta permanente,
espera o sinal da partida.
Podia chamar-se VIDA.
Chama-se AMOR, simplesmente.

                 António Gedeão

6 Comments:

Blogger Pérola said...

Uma poesia tão bela, que dá vontade de reler a toda a hora.

Beijo

9:15 da manhã  
Blogger ✿France✿ said...

Je passe te dire bonjour et j'espère que tu passes une belle journée
bisous

12:01 da tarde  
Blogger ✿France✿ said...

Passe une belle soirée MAnuel gros bisous

4:54 da tarde  
Blogger இڿڰۣ FLO said...

Bonne soirée

4:55 da tarde  
Blogger Graça Pires said...

António Gedeão, um poeta que nos apetece sempre ler e reler e sempre nos surpreende.
Um abraço, amigo.

11:30 da manhã  
Blogger Arco-Íris de Frida said...

Lindo poema... essa arma secreta é o que move o mundo...

8:28 da manhã  

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