terça-feira, outubro 28, 2014

TROVAS

Morena, teus olhos belos
Fazem-me a alma sombria:
Quero-te tanto, Morena,
Como ao pão de cada dia!

Se ouvires dobrar os sinos,
Não perguntes quem morreu;
Ausente de ti, Morena,
Ninguém morre senão eu!


               António Botto